
Pela sinopse, esse livro pareceria um bom livro de suspense e terror. Não vou negar que ele tem sim seus momentos e o final foi bem inesperado ainda que forçado… mas, dizer que é profundamente assustador, é um pouco de exagero e olha que eu sou do tipo medrosa para coisas de terror, especialmente espirítos. Além disso, a autora joga algumas posições ideológicas de levantar a sobrancelha e que não adicionam nada a narrativa, nem vou comentar aqui.
Mas, enfim, vamos a história.
Mallory Quinn, recém saída da reabilitação por dependência, está em busca de um emprego.
Graças a ajuda de seu padrinho, ela logo consegue um cargo de babá para uma família que parece perfeita. A mãe é médica e o pai trabalha na área de tecnologia. Logo de cara ela se dá muito bem com o filho do casal, o pequeno Teddy, que adora desenhar. Ela vai morar com a família, se instalando em um pequeno chalé dentro da propriedade.
No começo, tudo parece perfeito mas, logo Mallory nota que tem algo de estranho com os desenhos de Teddy que vão se tornando cada vez mais sinistros. Ela desconfia de uma presença sobrenatural, e a vizinha vidente não ajuda em nada a amenizar essa teoria. Logo, Mallory descobre que existe uma lenda local relacionada ao chalé e um crime teria sido cometido com a primeira moradora.
Um clima de tensão, dúvida e talvez um pouco de obsseção vai sendo criado. E é muito bem construído. Será que existe mesmo essa presença? Ela está em busca de vingança? Porque só o Teddy consegue vê-la?
Mallory fica cada vez mais obscecada por esses desenhos e corre atrás da verdade.
Se o livro tivesse continuado nesse ritmo teria sido muito bom mas, o final não foi muito bom não. Nem vou dar spoile porque a explicação parece ter sido tirada sei lá de onde, uma parte ok, eu até desconfiei dessa tal família feliz agora a segunda revelação não fez muito sentido. Não adicinou nada à história.
Mas é isso, notinha 3 pelas boas partes de suspense mas, o final deixa a desejar.