
Ultimamente ando lendo alguns livros estilo auto-ajuda, talvez na esperança de me inspirar e cumprir minhas metas de começo de ano. Para mim, auto-ajuda serve para “esfregar na cara” por assim dizer, pequenas verdades que nunca paramos para pensar, mas sabemos, intuitivamente, serem verdadeiras.
Esse livro tem uma proposta de ser diferente dos outros, a linguagem é acessivel, mas um tanto repetitiva dentro do contexto, o autor expõe umas três ou quatro vezes a mesma ideia com palavras diferentes, ficando maçante em alguns momentos.
Talvez este livro seja interessante para aqueles que levem a vida a sério de mais. Existem coisas que estão fora do nosso controle, e pessoas que lidam muito mal com isso. A vida é feita de imprevistos, não existe um roteiro a ser seguido.
Eu percebo no livro uma forte influencia da filosofia budista pregando que os sofrimentos (problemas) sempre existirão, aceite, e haja da melhor maneira possível.
Eu tento levar a vida assim, então, para mim foi uma leitura em que passei a maior parte do tempo concordando com a cabeça e pensando que não havia nada de novidade que justificasse o auê desse livro. Mas se você for do tipo ansioso, neurótico, talvez valha a pena.