Quando éramos pequenos todos nós gostávamos de desenhar mas, com o tempo, o senso crítico aumenta e percebemos que existem pessoas que desenham muito melhor do que nós, a crítica externa também aumenta e não tem como não comparar nosso desenhinho humilde com o de outras pessoas, com isso, nossa alegria de desenhar vai passando.
É natural que uma criança faça um desenho feio, ela não tem a coordenação motora, ainda está aprendendo mas, conforme crescemos, cada vez mais se exige a perfeição e muitos desistem de fazer seus desenhos “feios”.
Dizem que são necessárias 10.000 horas de treino para se atingir a maestria em alguma coisa, mas se você desiste logo no começo, é óbvio que seu desenho não vai melhorar. Eu gosto muito de um vídeo do TED que afirma qualquer um pode desenhar e, pode mesmo! Claro que você não vai ser nenhum Michelangelo mas, o que eu quero aqui é mostrar que qualquer um pode fazer desenhos que possam ser entendidos, não o mais bonito, o mais real, mas que passem para você um significado.
E por que eu estou falando disso? Bem, talvez você, como eu, era daqueles alunos que tinha o costume de desenhar durante as aulas. Sempre tinha aquela aula chata, e pronto, o pensamento voava longe, e as mãos iam desenhando e desenhando. Mas, para algumas pessoas, esses desenhos podiam também ser produtivos, (não era o meu caso rsrs), conseguindo captar informações úteis, claro que a maioria dos professores não percebia isso.
Tem um outro TED talk bem interessante sobre isso também:
Esses desenhos facilitavam muito o entendimento dessas pessoas, e agora tem se tornado moda no exterior como uma maneira de facilitar o entendimento dos demais e ilustrar o conhecimento, assim, vou recomendar alguns livros para vocês que estão na minha wishlist sobre este assunto. O primeiro deles é o Doodle Revolution de Susan Brown, que apoia o uso dos “rabiscos” (na falta de uma palavra melhor para doodle), no processo de aprendizagem e solução de problemas. Parece ser um livro bem ilustrado e grandinho, esperando o dólar abaixar para comprar na nossa amiga Amazon, que tem disponível para rápida entrega, mas o preço meio salgado.
Outro livro que está na minha listinha é o Sketchnote HandBook do designer Mike Rohde, também disponível na Amazon, com um precinho nada camarada.
Esse livro também é bastante ilustrado com dicas de como criar um bom sketchnote, tentando ensinar o usuário a capturar informações de maneira visual (com os desenhos). Se você quiser ter uma ideia de como é o livro, no site do autor tem um pdf.
Mesmo sem ter lido esse livros, eu tenho tentado adotar esse modo de tomar notas, primeiro por que eu gosto de desenhar e depois as notas ficam bem mais bonitas, pena que só eu entenda rs, ainda tenho mais que aprimorar.
Vou deixar alguns exemplos para vocês terem uma ideia do que eu estou falando:
Muito legal, né? E vocês já conheciam esse método? Se um dia eu encontrar meus cadernos, talvez eu coloque uma foto aqui para vocês.
Então até a próxima.